quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Dos mortos e das luzes

Alguns amigos mais próximos sabem que não sou entusiasta desta época do ano. A verdade é que já me senti pior nos finais de ano. Com o passar do tempo, a gente vai abrandando certas coisas. Não se apressem! Têm coisas que nunca sossegam na alma da gente, mas essas não devem mesmo! São as que nos mantém, da madeira de que somos feito, outro dia escrevo sobre elas (rs)... Mas, aquelas que nos trazem alguma dor ou desapontamento, podem ficar ‘esquecidinhas’ ou deixadas de lado por tempo indeterminado. Até que, por algum motivo qualquer, sejam recuperadas. O que é da vida.

Meus mortos sempre acordam nessa época do ano. E todo ano eu decido que alguns deles tenho que enterrar pra sempre. E eles voltam. Acho que outras pessoas passam por isso – não necessariamente nessa época. Os meus mortos escolhem o fim de ano pra me visitar.

Quando eu era criança, adorava toda essa atmosfera. Ainda enfeito árvore de Natal mesmo sem saber direito o significado. Só pra lembrar do prazer que era fazer isso na infância. E gosto das luzes. Cris, eu também gosto das luzes.

A verdade é que fico melancólica nessa época. Por uma conjunção de motivos. Meus. Pronto. Depois passa, é só chegar janeiro. Deu. Foi preciso.

3 comentários:

Gisele Borges disse...

Amiga querida, acho que essa fase do ano é momento de fazer balanço da vida mesmo. Te desejo um feliz natal cheio de luzes! E um grande 2009 com muitas realizações e mais visitas suas a Porto Alegre.
beijokas

Anônimo disse...

vem janeiro que traz o ar de... tudo novo
de novo!
passa sim.

Cris Ely disse...

Vanessa querida,
as luzes vão brilhar como jamais brilharam antes, vão levar o que já se foi e trazer o bom que será.
Fé em 2009!
beijocas