sexta-feira, 27 de novembro de 2009

De Volta

Semana cheia. Volta ao trabalho. Nem acredito que já passou tudo. Ainda estou um pouco assustada. Mas a rotina faz a gente esquecer as dores.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cheiro de Acácia - Parte 1


Ele tinha certeza de que não estava certo isso. Era não era mulher pra ele. Não seria capaz de fazê-la feliz. A vida dele andava tão complicada. Ele tinha tantas coisas que precisavam ser resolvidas antes disso. O amor não era prioridade. Ele já tinha lá alguns fios brancos de cabelo e algum amargo na boca de relacionamentos anteriores. Ele ficava pensando nisso. Não dá. Não posso agora. Por que ela não o deixa quieto? Ele já disse a ela. Ela sabe. Mas ela chega, parece que não ouve o que ele diz. O frescor e a energia dela o incomodam. Ela tem o perfume da acácia mimosa. Por que é tão alegre assim? Acaso esse mundo tem permitido essa alegria toda? Ela parece que não vê o quão esse mundo está doente. Ela não vê o quanto ele está doente?

(continua...)

Chuva

Juro que nunca tinha visto chover tanto como neste ano.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Acaba 2009!

Dessa vez estive longe por motivos de força maior. O ano de 2009 foi especialmente difícil pra nós, minha família e eu. Aos trancos e barrancos a gente estava levando e torcendo pra que o ano acabasse logo, talvez com algum alento para 2010. Não é que eu me vejo resistindo a duas crises difíceis de vesícula(que acabou sendo retirada)e uma infecção no fígado? Em menos de dez dias precisei de duas anestesias gerais. Estou cheirando a hospital. Acabo de sair de lá, pela segunda vez. Isso que escrevo não é um lamento, apenas um informe aos que tem acompanhado o blog e aos amigos distantes. Retirar a vesícula foi café pequeno, a infecção no fígado foi café grande. Aos amigos, tranquilizem-se, continuo neste mundo, abatida, mas aqui. Aos inimigos (será que tenho algum?), bom, aos antipáticos então, tenho a dizer que não foi dessa vez. Da árvore de onde vim, sempre houve muita energia pra lutar, lutar sempre. Mas ninguém sai ileso das batalhas: quase dez quilos a menos (o que no meu caso não é de todo ruim... rs...), anêmica e um pouco mais chorona (também não sei se isso pode ser possível! rs...).
Queria deixar um 'brigadão' do tamanho de um abraço às minhas manas e às minhas tias Iracema e Neiva. Enfrentar isso foi possível pela força do amor de vocês.