quarta-feira, 29 de abril de 2009

Do Aurélio

Queria escrever sobre algumas coisas. Algumas coisas do dia-a-dia nos atingem com uma intensidade maior do que julgamos. Um amigo sempre me diz que "convivência é uma m...". Concordo em parte. Quem tem possibilidade de conviver todos os dias com pessoas ou situações, tende a enxergar mais cores nas coisas do mundo - mas isso é outro assunto.
Outro dia escrevi sobre "descer do bonde chamado Mundo". As pessoas que comentaram o post (aqui ou por email) me disseram que não se pode descer, que estar neste bonde é o que dá sentido à nossa pequena (será grande?) existência.
Fui ao dicionário. Não porque não soubesse ou mesmo intuísse sobre o que significa conviver, mas para tentar achar no abstrato algo que me ajudasse a entender o concreto (nem sei se tem algum sentido nisso que escrevi agora), enfim, vocês entenderam né?
Do Aurélio, convivência: 1. Ato ou efeito de conviver; convívio, companhia. 2. Trato constante, diário.
Trato constante, diário. Era isso! Diário, diário, diário... Constante, constante, constante...
Esse foi o click. Por quê? Acaso eu havia esquecido o trato, o constante e o diário? E de como isso precisava ser alimentado todos os dias? Pode ser. Mas, ao meu redor também esqueceram...
Difícil.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Envelheço na cidade

Amanhã é meu aniversário. Trinta e um anos. Não tenho motivos para ficar alegre, alguns para ficar triste. Sempre ficava feliz perto de chegar o dia do meu aniversário. Hoje não.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Saudade de mim

Quando eu era adolescente eu fazia isso. Escrevia sempre que algo me incomodava ou quando algo me empolgava. Não me perguntem o motivo de eu escrever hoje, ok? Talvez não seja nem por um motivo, nem por outro, talvez seja por vários motivos.
Senti saudade de mim há 16, 17 anos atrás. Tinha tanta expectativa das coisas. Sempre escrevia sobre elas. Eu já quis ser tantas coisas. Fico pensando se quando a gente é criança e diz "quando crescer vou ser isso, vou ser aquilo...", se naquelas pretensas escolhas não está o mais genuíno de nós. Pensando bem, lembrar disso acabou se tornando engraçado. Melhor esquecer, não sei se é tão genuíno assim!
Bom a verdade é que sinto saudade de tudo que já fui. Na verdade ainda sou. Só que fica no compartimento da memória...